sábado, 7 de junho de 2008

La Vie Est Belle

Era noite no amanhecer do pensamento
Onde o dia não quis raiar são
As ideias se foram com o vento
Onde a luz protegi com a mão

Era um dia como outro, então
Mas o céu se mostrava vazio
Como se ele fosse meu coração
E nele faltasse um ladrilho

Como a mãe sente falta de um filho
De podê-lo em seu colo acolher
De mimá-lo como um gatilho
Até que ele possa adormecer

Outro dia se impõe a nascer
Dessa vez me pedindo uma chance
Para que assim possa sobreviver
Sem que eu o impeça que avance

Deixo então que a luz me alcance
E o dia saia então do papel
Olho para o céu de relance
E em minhas mãos vejo um troféu

Eu nunca estive ao leu
Pois todo o vazio estava em mim
Tapei os meus olhos com o véu
Que fiz com meu próprio cetim

Pois a vida é bela, sim
Basta que a gente saiba apreciar
Como no céu, um Zepelin
No alto esteja a pairar

À ela devemos amar
E é nela que vamos ter fé
Todo dia a abrilhantar
E que seja como ela quiser

(Álvaro Albuquerque 25/03/2008)

3 comentários:

Unknown disse...

essa merecia um ritmo meio sambinha lento =)
lindo! :D

Daniela Falcone disse...

Que buritin, véi :D

Daniela Falcone disse...

depois eu leio o teu com calma também, só dei uma passadinha aqui ^^
:*