E assim, mais um ano finda
Acabara de nascer e já vai se despedindo
Ele, que já foi o futuro, ha pouco era presente e agora vira passado, transforma-se n’uma gigantesca colcha de acontecimentos que muito em breve serão meras lembranças
Um dezembro festivo, comemora o nascimento de Jesus, assim como o ano que vem chegando
Um dezembro nostálgico, mescla essa alegria com a tristeza do ano que se vai
Uns tornam-se ‘bonzinhos’ repentinamente
São presentes, palavras bonitas e votos de felicidade
Muitos querem esses votos de volta... na urna.
Pessoas são fábricas de dinheiro para grandes empresários
O bom velhinho e suas belas renas voadoras levam todo nosso dinheiro ao Pólo Norte
Mas pensemos também nos prós sobre os contras
A coragem do perdão que sai detrás do orgulho e reconstrói famílias
A solidariedade que aflora em forma de caridade e traz nem que pouco à quem nada tem
O abraço apertado de quem gostamos seguido da expectativa em relação ao que sucede as 23:59:59 do dia 31/12
Tenhamos fé e sigamos em frente com o pensamento positivo, desejando somente coisas boas
Que a estúpida matança à própria espécie extirpe-se deixando-nos viver até quando mereçamos
Que nossa consciência ambiental evolua permitindo-nos maior usufruto do mundo
Que o mundo se una com um propósito homogêneo independendo de cor, religião ou classe social.
Que o ano que se distancia leve consigo o preconceito tolo e as perversidades do homem
Que reine então a paz; que sejamos mais saudáveis; que exista literalmente o amor e não apenas a banalização de sua palavra.
Que todos os nossos sonhos realizem-se e possamos realizar o sonho de quem bem queremos.
E que assim, possamos estourar muitas garrafas de champanhe, fazer muitas contagens regressivas, pular muitas ondas, e quaisquer que sejam as tradições.
Seja bem-vindo, Ano Novo!
(Álvaro Albuquerque – 23/12/2009)